Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos contou que se não fossem às gratuidades hoje oferecidas no transporte público do país a tarifa poderia ser mais barata.
Por leis federais, estaduais e municipais, as gratuidades atingem desde idosos, pessoas com deficiência e estudantes, até as categorias especiais de trabalhadores, como carteiros e policiais.
De acordo com a NTU(Associação das Empresas de Transportes Urbanos), as gratuidades causam um impacto em média de 16,7% em todo o país, chegando a 35% na cidade de São Paulo, 19,7% em Brasília, e 10,8% em Fortaleza.
Essa questão é um problema sério no Brasil em função do “populismo tarifário” este assunto sempre foi uma questão mal resolvida, mas com a queda do número de usuários e o congelamento de tarifas em várias cidades, a questão ganha destaque uma vez que é um dos fatores que onera a recita do transporte público.
Para o presidente Otávio Cunha, em matéria do valor Econômico desta segunda-feira (06) a gratuidade do transporte público pesa no bolso dos trabalhadores, ou até mesmo do desempregado.
Este problema afetou importantes capitais brasileiras, durante uma reportagem do valor a BHTrans( Empresa de Transporte e Trânsito de Belo Horizonte relata através de sua assessoria de imprensa, afirma que “ a ausência total de gratuidades implicaria uma tarifa cerca de 15% mais barata.
Já na cidade do Rio de Janeiro o impacto da gratuidade variou nos três primeiro meses do ano: 14,82% em Fevereiro e 18,50 em Março.
Na cidade a gratuidade é extensiva a idosos, deficientes físicos, alunos do ensino municipal e alunos da rede pública de ensino fundamental, ensino médio, universitários beneficiados pelos programas do governo federal de cotas ou o programa para todos os alunos universitários com renda familiar de até um salário mínimo.
Na cidade de São Paulo de acordo com a matéria publicada em Abril deste ano os dados mostravam que até aquele mês a prefeitura estava gastando R$260 milhões em média por mês em subsidio para manter a tarifa de ônibus congelada.