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06/12/2013 18h15

NELSON MANDELA

O líder sul-africano, Nelson Mandela, faleceu nesta quinta (5/12/2013) em sua residência, em Johannesburgo, para onde foi levado no dia 1° de setembro, depois de ficar três meses internado para tratar de uma infecção pulmonar. Seu funeral deve durar cerca de 12 dias, pelo que foi passado para as agências internacionais. O ex-presidente vivia em Johannesburgo com sua terceira mulher Graça Machel, viúva de Samora Machel (1933-1986), ex-presidente de Moçambique.Veja também algumas Frases de Nelson Mandela.

 

Nelson Mandela - O punho fechado e levantado era um dos símbolos da luta de Mandela 

Nelson Mandela com o punho cerrado

 

 

Mandela se tornou um dos maiores símbolos contra o regime de segregação racial que ficou conhecido como apartheid, oficializado em 1984 na África do Sul e negava aos negros, mestiços e asiáticos, direitos políticos, sociais e econômicos.

 

Nelson Mandela - Mandela se retirou da vida pública em 2004

Nelson Mandela sorrindo

 

História de Nelson Mandela

Filho do conselheiro do chefe máximo do vilarejo de Qunu, que fica localizado atualmente na província do Cabo Oriental, nasceu em 18 de julho de 1918. Quando tinha sete anos, se tornou o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde foi dado o nome inglês “Nelson”. Com 16 anos, foi para o Instituto Clarkebury, na mesma província, onde teve seu primeiro contato com a cultura oriental. Então decidiu ingressar na faculdade de Direito da Universidade de Fort Hare, no município de Alice. No primeiro ano de curso, Mandela se envolveu com o movimento estudantil e com o boicote às políticas universitárias. Essas atitudes resultaram na sua expulsão da faculdade no segundo ano, mas ali ele iniciou sua militância.

 

Nelson Mandela - Símbolo da luta contra o racismo no mundo 

Nelson Mandela de terno e gravata

 

 

A partir disso, se mudou para Johannesburgo, onde se envolveu com a oposição ao regime do apartheid. Começou a fazer parte do partido negro CNA (Congresso Nacional Africano, que foi fundado em 1912). Em 1942 e em 1944 criou a Liga Juvenil do partido, com um lema de manifesto “um homem, um voto”. Após a eleição de 1948, que deu a vitória aos afrikaners do Partido Nacional, apoiadores da política de segregação racial, Mandela se tornou muito mais ativo no CNA. Participando do Congresso do Povo, em 1955, que divulgou a Carta da Liberdade, um documento que continha um programa fundamental para a causa antiapartheid. De inicio era comprometido com atos não-violentos. Mandela e seus colegas acabaram por aderir a armas após o massacre de Sharpeville, que ocorreu em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180. Em 1961, fundou a ala armada do CNA - Umkhonto we Sizwe (a Lança da Nação) - para combater a discriminação do apartheid.

 

Nelson Mandela - Ícone na luta contra a desigualdade racial 

Nelson Mandela com bandeira da África do Sul atrás

Acusado de crimes capitais no julgamento de Rivonia, em 1963, declarou no banco dos réus, sua afirmação de posição política: “Tenho defendido o ideal de uma sociedade democrática e livre, na qual todas as pessoas convivam em harmonia e com oportunidades iguais. É um ideal pelo qual espero viver e que espero alcançar. Mas se for preciso, é um ideal pelo qual estou preparado para morrer”. Em 1964, Mandela foi condenado à prisão perpétua. No decorrer do tempo em que estava preso, se tornou um símbolo da oposição ao apartheid. “Libertem Nelson Mandela” se tornou o lema das campanhas antiapartheid em diversos países. Ele negou, em 1970, uma revisão da pena e em 1985, não aceitou liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela ficou preso até fevereiro de 1990, quando foi libertado, aos 72 anos, pelo presidente Frederik Willem de Klerk, uqe revogou também a proibição do CNA.

 

Nelson Mandela - Ex-presidente segurando a Taça da Copa do Mundo 

Nelson Mandela segurando a Taça da Copa do Mundo

 

Nelson Rolihlahla Mandela deixou a prisão Victor Verster caminhando ao lado da sua esposa na época, Winie Madikizela. Ele passou 27 anos de sua vida na prisão por ir contra o regime racista que dominava a África do Sul. Muitas pessoas aguardavam ele nas ruas para finalmente dar inicio a democracia sul-africana. 

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