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15/01/2021 07h18

Prefeitura aguarda posição estadual sobre reclassificação para Fase Laranja

A Prefeitura da Estância Turística de Avaré aguarda para esta sexta-feira, 15, a reclassificação da região para a fase Laranja do Plano SP (fase2) para emitir novo Decreto Municipal com medidas complementares para conter o avanço no número de casos de Covid-19.

Avaré integra o grupo de municípios do Departamento Regional de Saúde VI – Bauru e que tem registrado um aumento significativo no índice de ocupação de leitos de UTI e Enfermaria destinados ao tratamento de pacientes do novo coronavírus.

A expectativa é que 7 regiões sejam reclassificadas da atual fase Amarela (3) para a fase Laranja (2) do Plano SP, o que implicará em medidas mais restritivas quanto ao funcionamento de estabelecimentos considerados não essenciais.

Ocupação

Caso o anúncio do Governo do Estado de São Paulo não contemple medidas de efeito imediato no índice de ocupação de leitos no município, a Prefeitura de Avaré deve editar um Decreto Municipal restringindo o funcionamento de setores não essenciais.

A medida levará em conta o atual cenário do sistema de saúde local, que registra 1904 casos confirmados com 27 óbitos até o momento. O índice de letalidade está em 1,4%.

Região

Além da não observação das medidas de prevenção a disseminação do novo coronavírus por parte de grande parte da população, o que preocupa a Prefeitura de Avaré é alta taxa de ocupação dos leitos de UTI e Enfermaria com pacientes oriundos de outros municípios da região.

Por se tratar de um serviço de saúde integrado ao SUS (Sistema Único de Saúde), toda a estrutura municipal de Saúde, incluindo o Pronto Socorro, a Santa Casa de Misericórdia (que presta serviços ao município ) e ainda o Ambulatório Central para Covid instalado no Postão da Rua Acre acabam sobrecarregados com casos das 16 cidades que utilizam Avaré como primeira referência para urgências e emergências.

Conscientização

A Prefeitura de Avaré alerta a população e empresários para a necessidade de redobrar os cuidados para conter o avanço da epidemia no município. As consequências são gravíssimas.

Além da perda de vidas, como vêm ocorrendo com frequência cada vez maior, há o impacto econômico e social que um eventual fechamento do comércio e atividades não essenciais poderá causar.

Para a Secretária Municipal da Saúde este não é o momento da população abandonar as medidas de distanciamento social, o uso de máscaras e higienização regular das mãos.

Medidas mais duras poderão ser tomadas

O prefeito Jô Silvestre antecipa que, nos próximos 15 dias, caso as medidas adotadas pelo Governo do Estado não surtam efeito no sistema de saúde local, Avaré poderá ser submetida a um decreto de lockdown, que é a versão mais rígida do distanciamento social e quando a recomendação se torna obrigatória.

O bloqueio é uma imposição do Estado e a medida mais rigorosa a ser tomada servindo para desacelerar a propagação do novo coronavírus, quando as ações de isolamento social e de quarentena não são suficientes e os casos aumentam diariamente.

No lockdown, há a restrição de circulação da população em lugares públicos, permitindo apenas, e de forma limitada, para questões essenciais, como ir às farmácias, supermercados ou hospitais. O descumprimento dessa regra poderá acarretar multas altíssimas.

O prefeito Jô Silvestre acredita que, com a colaboração da população e dos empresários, uma medida extrema como o lockdown não será necessária.

Mas, caso haja uma piora no cenário de contágio nos próximos 15 dias, deve decretar o bloqueio em âmbito municipal.

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