Da mesma forma que o jornal In Foco denunciou em 2010 o caso das notas frias na Prefeitura o Jornal do Ogunhê, em 2008, também denunciava insistentemente erros absurdos no início da obra do novo prédio da Câmara de Avaré.
O jornal questionou, com veemência, acompanhando o início da construção, publicando mais de 100 matérias em mais de um ano, relatando o que vinha ocorrendo, sem sucesso.
É nesse momento que cabe uma resposta àqueles que entenderam que, na época, o jornal estava apenas perseguindo o presidente da Câmara, Clivatti, como se o jornalista tivesse algo pessoal contra o político.
Muitos leitores desconhecem que a função da imprensa é denunciar e tornar públicos os fatos, para que setores da sociedade, as chamadas instituições, promovam a denúncia junto aos órgãos competentes, o que não ocorreu no caso do prédio ainda inacabado da Câmara de Avaré.
Dessa denúncia comprovada pelo próprio tempo, onde a prova nunca saiu do lugar - o próprio prédio -, apenas sobraram algumas condenações judiciais ao jornalista que denunciou o caso, por ter imputado ao presidente inoperância e irresponsabilidade.
O descaso com o dinheiro público, na época, foi tema levado ao conhecimento do povo brasileiro através do programa CQC da Bandeirantes, e que ainda está exposto na internet através do Youtube.