Guia Avaré

23/01/2017 09h08

Roubo e reação: 2 assaltantes mortos

Na noite deste domingo(22) dois assaltantes foram mortos após roubarem um bar no Núcleo Octavio Rasi, na cidade de Bauru, o bar pertence á mãe de um cabo da Polícia Militar que realizava o atendimento no balcão e reagiu a ação.

Os criminosos que morreram não tinham sido identificados até o minutos iniciais desta segunda-feira, o acontecimento foi em torno das 20h50 na quadra 2 da rua Delfume, segundo o policial que estava de folga três homens e dois deles armados invadiram o bar e obrigaram a deitar no chão, o grupo sem notar que o PM estava armado, teria levado dinheiro, o celular da vítima e maços de cigarros.

Em segunda o grupo fugiu a pé pela rua Sargento PM Ry da Silva onde um quarto integrante os aguardava em um Santana, com placas de Bauru. O cabo, contudo, informou que seguiu no encalço do grupo, após identificar-se e dar ordem de parada.

Segundo informações do Comando da PM e da Polícia Civil, houve troca de tiros no local. Os disparos efetuados pelo cabo atingiram pelo menos dois assaltantes e também o veículo, que ficou com o vidro traseiro estilhaçado.

Mesmo assim, os ladrões conseguiram embarcar no Santana e tentaram fugir pela rua Miguel Ângelo Peregini. Ferido, o condutor perdeu o controle da direção a cerca de 100 metros de distância, atingindo um trailer de lanches que estava estacionado na quadra 3 da mesma via. Neste momento, dois integrantes, ainda não identificados, saíram do veículo e conseguiram fugir.

Até o final desse domingo (22), os nomes do motorista e de um dos passageiros do banco traseiro, que morreram durante a ação, também eram desconhecidos. Ambos eram pardos e jovens.

O Samu esteve no local e atestou o óbito. Também compareceram equipes da Polícia Civil, que deram início às investigações para esclarecer as circunstâncias da ocorrência.

Um revólver, que estava dentro do veículo, foi apreendido. Ainda na noite desse domingo (22), parentes dos dois rapazes também foram até o bairro em busca de notícias.

De acordo com o comandante do 4.º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4.º BPM-I), o tenente-coronel Flávio Jun Kitazume, a conduta do policial também será analisada em procedimento interno próprio. “Assim como todo cidadão, ele poderá responder por seus atos. Mas, ao menos preliminarmente, tudo leva a crer que todos os procedimentos adotados por ele foram normais”, observa.